O cérebro controla todo o corpo e, inclusive, possui ligações com o sistema digestório. Um dos meios de comunicação é pelo nervo vago e suas ramificações. Esse transmissor de informações faz parte do sistema nervoso autônomo e controla funções involuntárias, além de servir como mensageiro, sobretudo, do cérebro para o coração e aparelho digestivo.
A nossa fome pode ser controlada, principalmente, por dois sistemas: o fisiológico e o do prazer. Sentimos a necessidade de nos alimentarmos para manter o adequado funcionamento do corpo, a energia que a gente precisa para viver e todos os nutrientes, mas também pela sensação de prazer. Os dois mecanismos contribuem para a escolha que a gente faz dos alimentos.
A partir de determinado ponto, nós estamos com fome, nós ingerimos o alimento e a nossa fome fisiológica “acaba”. Nesse momento, a gente não tem mais necessidade biológica, porém, algumas pessoas ainda continuam comendo pelo prazer de comer, que é o que nós chamamos de alimentação hedônica, explica a professora Vivian Marques Miguel Suen da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da USP.
Alguns alimentos que favorecem alterações no hipotálamo, estimulando a síntese e liberação de neurotransmissores. Fonte: Active Caldic
A ligação entre a fome, o prazer e o cérebro ainda tem muito a ser estudada e, por mais que alguns mecanismos interligando esses sistemas possam ser analisados, a variação de alimentos, abordagem nutricional e estilo de vida alteram toda a análise.
Fonte: Jornal USP
https://jornal.usp.br/radio-usp/cerebro-comanda-o-ato-de-se-alimentar-a-fome-biologica-e-saciada-mas-nao-o-prazer-de-comer/
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